quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Antigas e bizarras fantasias de halloween




Estava procurando coisas relacionadas a halloween(tentando entrar no "espírito da coisa")e acabei achando essas imagens num blog(o link está no fim da postagem).Sem mais enrolação,aí abaixo estão as imagens.






















Marcas de nascença

Sabe aquelas pessoas que nascem com marcas de nascença (pintas, manchas, etc)?
Bem, normalmente essas marcas são feitas quando “eles” tentam captura-lo de sua mãe, e troca-lo por uma das replicas deles.
Se você tem alguma dessas marcas, significa que eles falharam.
Se você conhecer alguma pessoa que não tenha… Bem, eu não confiaria nela se fosse você.

FONTE:Survise Horror Brasil

O lado negro de Goosebumps



Goosebumps foi um dos destaques de minha infância. Devo ter lido praticamente todos os livros e assistido a uma grande parte dos episódios. A melhor coisa era a razão de todo o terror das histórias. A maioria das histórias tinham monstros, fantasmas e demônios. Mas eu amava aquelas que realmente fodiam com o seu cérebro, como “Um Choque na Rua Shock”. Goosebumps era minha série favorita de livros, mesmo que me mantivessem acordados durante toda a noite.

Na semana passada, eu estava limpando meu quarto reserva. Estava cheio de caixas, livros e roupas velhas, o que era estranho, visto que eu só estava morando em minha casa a três meses. Encontrei uma velha caixa marrom com a palavra "GOOSEBUMPS" escrito nela. Todos os meus antigos livros Goosebumps estivessem dentro dela. Uma onda de nostalgia tomou conta de mim, e eu chorava enquanto olhava para as capas que me deixavam cagando de medo em minha infância. Muitas das páginas estavam com as pontas dobradas, e eu também encontrei dois marcadores e seis cartões de visita.

Na parte inferior da caixa estava uma fita VHS. O titulo "Goosebumps: Esconde-Esconde" estava escrito nela com marcador permanente azul. Eu sinceramente não me lembrava de possuir qualquer episódio da série de TV, então achei muito estranho aquela fita estar lá. Cego pelas memórias de minha infância, não cheguei a pensar muito nisso, e somente pensava nas memórias que o episódio iria me trazer quando o assistisse.

Demorou um pouco pra encontrar meu videocassete no meio de toda aquela bagunça, mas depois de cerca de vinte minutos, finalmente achei. Depois de instala-lo na sala, comecei a assistir a fita. Tudo começou com R.L. Stine (o narrador e criador da série) surgindo debaixo de uma cadeira. Ele começa a falar sobre o jogo Esconde-Esconde: "Não é maravilhoso quando você encontra um bom esconderijo para que ninguém consiga encontrá-lo até o fim?", disse ele, agora sentado na cadeira. "Mas, às vezes, os melhores esconderijos... Podem acabar sendo os piores", continuou ele. Em seguida, o episódio começa.

Três garotinhas estavam num quarto sentadas em círculo. Uma delas aparentemente estava contando uma história assustadora. "Pare com isso Amy! Você está me assustando!", gritou uma das amigas.

"Vê se cresce, Rachel! Não é real!" zombou Amy.

"Talvez devêssemos fazer outra coisa, Amy", disse outra garota.

"É uma festa do pijama, Emily! Isso é o que você faz: Conta histórias de terror! Mas já que você é muito criancinha pra essas coisas, vamos fazer outra coisa", disse Amy.

"Vamos brincar de Esconde-Esconde!", exclamou Rachel, alegre.

"Tudo bem. Não está comigo!", gritou Emily.

"Também não está comigo!", gritou Rachel.

"Tudo bem, tudo bem, está comigo. Eu vou contar até sessenta!", disse Amy, e em seguida começa a contar. Quando chega ao três, Emily corre pelo corredor e se esconde em um armário.

Depois de esperar por algum tempo, ela dá uma olhada no relógio e grita: "Gente! Vocês já desistiram?" Em seguida abre as portas e olha pra fora.

Ela estava em um quarto muito escuro. Havia somente um pequeno homem de terno com o rosto muito borrado, parado em sua frente.

"Bem-vindo", disse ele em uma voz profunda.

"Quem é você?! Onde estou?!", perguntou Emily em uma voz de pânico. "Espere só até meus pais chegarem para casa, eles irão me encontrar!"

O homem riu. "Vocês humanos me divertem. Seus pais te odeiam. Você odeia seus pais."

"Isso é mentira! Eu os amo e eles também me amam!", gritou Emily.

"O amor é apenas uma reação química. Composta para nos fazer pensar que viver realmente valesse a pena. Todos nos odiamos. Sentimentos são feitos somente para nos confortar...”.

Emily se arrastou de volta ao armário, chorando. Você pode ouvi-la batendo na parte de trás da porta.

O homem olha para a câmera: "Seus pais te odeiam muito. O amor é falso. Você odeia todos os seus chamados ‘amigos’. Ninguém se importa com você. Você não se importa com ninguém. Não há nenhuma razão para vivermos, nós somente gostamos de fingir que há. Você pode muito bem acabar com isso agora. Não é tão doloroso quanto você pensa...".

A cena muda para Emily dentro do armário. Ela abre as portas novamente. O homem ainda estava lá. Ele estava prestes a dizer algo, mas eu desliguei a TV antes que ele o fizesse.

Fiquei sentado lá durante uma meia hora, olhando para a estática. Decidi tomar um banho logo em seguida, o que provavelmente deixou os vizinhos estressados, já que era meia-noite, mas eu não dava à mínima. Tentei ler algo para me distrair, mas não conseguia prestar atenção nas palavras. Tudo que eu conseguia ouvir eram as palavras daquele homem: "Ninguém se importa comigo, eu não me importo com ninguém", disse a mim mesmo várias vezes.

Tentei entrar na Internet. Dei uma olhada em algumas paginas do 4chan, tentei ler umas Fanfics, mas eu não conseguia tirar essas palavras de minha cabeça. Entrei no Facebook. Todos esses "amigos" me mandando mensagens, me convidando pra festas, postando fotos de mim. Eles não se importavam comigo. Sentimentos são feitos somente para nos confortar. O amor é apenas uma reação química. Eu poderia muito bem acabar com isso, agora mesmo.

FONTE:Caçadores do Medo

A Síndrome da mão alheia



A síndrome da mão alheia, ou síndrome da mão estranha, é na verdade um efeito colateral, causado por um problema neurológico, onde a pessoa perde o domínio de uma das mãos.

Esse acontecimento foi visto inicialmente em pessoas que passaram por alguma cirurgia, que visava minimizar os efeitos de ataques epiléticos.

Essa estranha síndrome faz com que a pessoa perca o controle de uma das mão. É como se o membro ganhasse vida própria. Ela pode chegar a fazer qualquer coisa. Há relatos de pessoas que acordaram no meio da noite, com a mão agarrada ao seu pescoço, tentando estrangular a vítima.

Esse assunto foi abordado em alguns filmes no cinema. Um desses era Dr. Strangelove de Stanley Kubrick, onde o personagem principal era o Dr. Strangelove, interpretado pelo ator Peter Sellers, onde a mão mecânica do protagonista passava o filme tentando dar cabo a vida do mesmo, ou fazendo cumprimentos nazistas.


A casa abandonada





Era uma tarde quente de verão, eu e meu amigo decidimos ir ao rio para da um mergulho, foi uma pausa bem-vinda por causa do calor sufocante. Embalamos o almoço, algumas bebidas e trouxemos a minha câmera, no caso de eu ver algo interessante para fotografar para meu projeto da faculdade. Nós montamos as barracas e fomos para o cais de bicicleta, nadamos por algumas horas, e então fizemos o nosso caminho de volta pela rota ciclovia que ficava ao lado do rio. Ao longo do caminho eu indiquei um edifício de tijolo vermelho para o meu amigo, dizendo quantas vezes nós passamos por aquele lugar, e nunca entramos. A curiosidade foi maior daquela vez e nós pulamos a cerca de metal e arrombamos a porta.


Aquele lugar tinha uma estrutura totalmente abalada, notava-se que estava á muito esquecida e que tinha visto melhores dias, o telhado tinha parcialmente cedido e as ervas daninhas e arbustos quase cobriam o teto inteiramente. O interior era sombrio, a luz que penetrava, naquele fim de tarde, era amarelada e fazia o local parecer ter um tom de sépia, as janelas de vidro estavam quebradas e o chão estava coberto de garrafas de cerveja vazias, pontas de cigarro e ratos mortos. A parede do fundo era imunda, e havia um colchão, o lugar inteiro fedia a urina velha e ratos podres. Meu amigo estava muito nervoso queria sair dali de qualquer modo, mas eu queria ver o que havia nos outros quartos. Explorando mais eu encontrei um pequeno banheiro, o interior do vaso quebrado estava recheado com folhas e mofo, na pia de plástico havia três pequenos esqueletos de aves mumificadas. Meu amigo disse que não estava se sentindo bem e disse que esperaria por mim, lá fora.


Ao lado do quarto com o colchão havia outro espaço com uma mesa de madeira no centro. A luz aqui era muito fraca, pois a janela havia sido bloqueada com caixas de papelão. Sobre a mesa, um pano maltrapilho vermelho, e uma série de frascos e garrafas. Segurando um dos recipientes contra a luz vejo dentro algo carnudo e flutuante. Todos os outros jarros continham fragmentos de ossos, dentes, um foi estava preenchido com cinzas. Eu não sei o que continha naquelas garrafas, mas todas elas tinham um odor desagradável. Este lugar tanto fascinou e como me perturbou, eu não conseguia parar de olhar. Tirei várias fotografias das garrafas e frascos e algumas das aves mortas na pia.

Como eu estava prestes a sair deste lugar o meu olhar foi atraído para uma caixa de lata pelo colchão. Dentro deste havia fotografias antigas, de um menino em um balanço, uma noiva e um noivo, um cachorro, uma velha em uma cama que estava dormindo ou morta. Houve também um cavalo de brinquedo com as pernas quebradas, um relógio que já não funcionava, os mostradores havia parado em um minuto passado 12, e envolto em um lenço rosa foi um conjunto de dentaduras amareladas. Fiz questão de colocar a caixa de volta exatamente onde eu encontrei, quando noto no colchão um detalhe que eu não tinha visto antes, havia o contorno definido de um corpo estampado nele da cor marrom, era nojento, parecia que alguém tinha se decomposto ali. Eu tirei a última foto do colchão imundo antes de deixar o casebre sombrio. Meu amigo estava esperando ansiosamente por mim lá fora, andando em volta da casa, e dizendo o quanto o lugar era fantasmagórico.


Num dia que se seguiu, na faculdade, eu estava no departamento de fotografia revelando minhas fotos tiradas naquele fim e semana anterior. Eu coloquei todas as fotos para secar e analisei cada uma para ver quais melhorias que poderiam ser feitas, como aplicar contraste, quando vi algo que fez meu coração parar. Em uma foto que eu tirei das garrafas e frascos, aparece uma figura escura pode ser claramente visto em pé no canto escuro da sala. É uma sombra esgueirada de uma pessoa desdentada com olhos furiosos, frios e mortos. 

Votos

Eu te amo.

 Você me ama também, não é? Claro que sim. O anel no meu dedo prova. Idiota sou para sempre pensar o contrário.

Meu bem? Por que você parece assustado? Sou só eu. Amy. A mulher que você prometeu seu amor a doze anos atrás. "Nem mesmo a morte vai nos separar." Lembra disso? Foi o seu voto para mim. Você me disse, e outra vez, que você me amaria para sempre. Que você iria ficar ao meu lado e nunca ia me deixar.

Você está pálido. Eu sei que eu o deixei por um tempo, mas você não precisa me tratar como se eu fosse um monstro. Eu tinha uma boa razão. Eu tinha que recuperar dos destroços que eu tinha por dentro. Eu passei muito tempo no hospital, então um período longo foi necessário. O lugar que eu fui foi tão pacífico, mas eu perdi você. Eu quero voltar, mas não sem você.

Pare de me olhar assim! Eu sei que pareço um pouco diferente. Ninguém seria o mesmo depois de um acidente como aquele. Mas não foi você que disse que minha beleza interior é tudo o que importa? Que meu rosto poderia ser derreteu pelo ácido, e você ainda beijá-lo todas as noites? Bem, me beije. Vamos lá! Você prometeu. Eu vou chorar se você o não faz.

Pronto, pronto. Viu só? Ainda sou eu. Agora, venha comigo, como prometeu. Precisamos partir agora, para que eu possa lhe mostrar o lugar. Precisamos também de nos instalar lá antes que nossa menininha saía do hospital.

Você já ouviu falar, certo? Bem, a pequena Lily teve que ficar no hospital um pouco mais do que eu. Mas ela estará saindo em breve, e ela vai direto para o lugar que estamos indo. Isto é tão excitante. Nós finalmente voltaremos a ser uma família novamente.

Amor, por que você está chorando? Por favor, pare. Isso é uma coisa boa. Para todos nós. Nossa família vai estar junta em um lugar agradável, seguro. Ah, e eu esqueci de te dizer a melhor parte! Meus pais estão lá! Eles vão nos ajudar a nos instalar lá dentro, não é incrível? Você e Lily finalmente vão poder conhecer os meus pais. Faz tanto tempo desde que eu os vi.

Pare de argumentar. Você prometeu-me que ia ficar comigo para sempre, e eu levo votos a sério. Além disso, Lily vai estar lá, e ela não pode ficar sem seu pai.
Estou tão animada que você finalmente concordou. Bagagens? Não. Tudo o que precisamos já está lá. Há um regime especial para nós três. Eu só precisava vir buscá-lo.

Faca? O que, isso? Oh, não é nada. Você me ama, certo? Bom. Feche os olhos. Agora, me beije antes de partir.

Eu te amo.

FONTE:Creepypasta Brasil

domingo, 28 de outubro de 2012

Trens

Se você esperar em qualquer estação de trem, em qualquer data específica (tendo sido esses dois marcados por você mesmo com 1 mês de antecedência), após algumas horas de espera aparecerá um trem que não estará dentro do horário, sem nenhum ponto final ou estação demarcada. O exterior será igual aos trens que você vê na determinada estação, mas quando entrar nele, verá um interior antiquado, muito bem decorado e agradável. Algo como primeira classe de trens a vapor dos anos 30.

Escolha um assento e aproveite a viagem. O motor a vapor é maravilhoso, os assentos são confortáveis, a decoração é exótica, lindas janelas e elegantes seleções de cores.

A tripulação é refinada e muito apreciável. Os cobradores conversam com você. De meia em meia hora, um garçom vem lhe oferecer os mais selecionados pratos.

A paisagem do lado de fora é estonteante. Lagos e montanhas, florestas profundas e praias cristalinas. Não tente reconhecer nada. Nenhuma árvore ou grão de areia cooresponde a algo da geografia conhecida.

Você não está sozinho. O trem está cheio de passageiros. Alguns vestidos como você, outro em roupas cerimoniais de civilizações estrangeiras, poucos vestido com muita elegância e muitos com roupas luxosas de no mínimo um século e meio atrás. Outros usam roupas que você nunca teria visto ou nunca imaginado, de cores que você nunca viu, o que pode lhe parecer totalmente enlouquecedor, e eles carregam coisas - eletrônicos, acessórios, gadjets?- que você nunca imaginaria.

Quando o trem chega na quarta parada (isso leva muitas horas), saia dele. Se você desembarcar antes, desaparecerá. Se você voltar - e alguns conseguem - você falará uma língua diferente, uma completamente desconhecida em nosso mundo. Você entrará em pânico e enlouquecerá em dias. Não comerá, não dormirá e só desejará o mundo que deixou para trás até a sua morte.

Se você descer depois da quarta parada?

Ninguém sabe.

Mas sabe-se que de tempos em tempos um corpo desmembrado é encontrado nos trilhos perto das plataformas de desembarque. Geralmente são só massas de carne em putrefação, vagamente reconhecidos como humanos. Apesar do absurdo do estado de decomposição que levaria muito tempo, eles aparecem bem rapidamente, em um piscar de olhos, muitas vezes.

Muitas vítimas ficam sem indentificação por não mostrarem nenhum sinal que possa ser usado para reconhece-los. Os identificados, entretanto, estavam cobertos por passagens de trens aos seus corpos, datados para viagens de dias, semanas, até meses e as vezes anos.

Dirão que foram suicidas ou pessoas que caiam acidentalmente nos trilhos.

Mas você sabe a verdade.

FONTE:Creepypasta Brasil

Sally.exe







Como muitos, sou um grande fã da série Sonic. Eu assisto as versões antigas do cartoon, porque eu acho que nas atuais a SEGA fez uma bela duma porcaria. Cada um com sua opinião.






Outro dia eu estava dando uma olhada no E-bay. Eu estava vendo se encontrava algo sobre minha personagem favorita da série, Sally Acorn. Naturalmente, o que encontrei foi uma pelúcia manufaturada na SEGA WORLD de Sydney, que fechou devido ao pouco movimento em 2006. Estas pelúcias da Sally são realmente raras, porém, eu não dispunha do dinheiro necessário para comprá-la e meus pais iriam me incomodar por causa disso. Dei uma examinada na descrição que acompanhava as fotos. Esta Sally ainda tinha sua jaqueta. Nela, havia escrito uma marca permanente “GOD*”. Eu realmente não faço ideia do que isso significa. Talvez seja as iniciais da criança que a possuía antes de tentar vende-la.






Eu cliquei no botão de voltar, para retornar a pesquisa “Sonic Sally”, imaginando que não cobriria aquela oferta, de qualquer modo, apareceu um novo resultado. “TODOS OS EPISÓDIOS DO DESENHO SATÂNICO SONIC” com o preço de $1,00 na compra instantânea. Os DVDs SatAM nunca foram lançados de onde eu vim. Bem, feliz como estava, e querendo rever o show, dei uma olhada no artigo. Não havia nenhuma descrição e nenhum endereço de onde isso vem. Alemanha, Canada, etc... Faltava o preço do transporte e foi indicado como sendo grátis. Dei uma olhada na foto do artigo. Era um CD branco. Decidi comprá-lo, de qualquer modo. Não apenas pela nostalgia, mas sim porque o roteiro era ótimo e eu amei a participação do Robotnik nessa série.






Bem... Tudo começou quando o correio chegou. Ele veio na manhã seguinte a compra... Estranhamente, foi num domingo. Eu estava feliz por ter recebido os episódios e de imediato coloquei o CD branco no meu laptop, iniciando o DVD. Infelizmente, o DVD não iniciou, porém me permitiu ver os arquivos, então eu abri a pasta e vi o programa sally.exe. Eu estava confuso por ele ser em EXE, porém iniciei-o mesmo assim. De fato, ele estava tocando o episódio SatAM. O episódio “Viciado em Sonic*” começou. O episódio iniciou normalmente, durante a introdução. Nenhum sangue ou nada... Mas o triste é que a tela do meu computador ficou azul na cena do beijo entre Sonic e Sally. (Quando Sally anda até Sonic e beija sua bochecha, ele diz que o beijo dela não foi tão bom e é melhor receber outro... e isso é muito fofo também). O computador reiniciou e eu retirei o CD, imaginando que seria um mau funcionamento. Eu poderia pedir ao vendedor que devolvesse meu dinheiro, mas ele pode ficar com o $1,00 dolar que eu paguei. Eu penso, é apenas um dólar.






Continuei a navegar normalmente na internet, falando com amigos no Skype e essas coisas. Nada estava errado até quando eu estava assistindo alguns vídeos aleatórios no Youtube, meu cursor começou a ter um ataque. Desconectei meu mouse, porém o cursor continuou a tremer em volta da tela. Eu mesmo desativei o touchpad. De repente, ele parou e eu continuei ignorando o que aconteceu. Pouco tempo depois me vi baixando uma ROM do jogo Sonic. Jogo divertido. Logo o download estava pronto, comecei a jogar no emulador, e ele iniciou no modo janela, mas, estranhamente, o resto da tela ficou preta. Eu não liguei e esperei o jogo começar.






O familiar “SEGA!!” não tocou. Bem, tocou, porém foi tão lento que soou de modo demoníaco e me deu medo. O fundo continuou preto e o Sonic não correu através do logo. Ela mudou para o escuro e somente texto apareceu. Eu primeiro achei que havia sido escrita numa fonte vermelha, porém olhei melhor e pareceu que tinha sido respingada na tela do meu notebook. “Pronto para um round ou dois?” Eu pisquei e a imagem encolheu na tela seguinte. O céu estava num cinza escuro e as nuvens pareceram pretas, como após uma tempestade elétrica. As montanhas estavam deterioradas assim como a logo. O mesmo parecia parcialmente enferrujado. Eu estava maravilhado com o nível de detalhe dos pixeis , mesmo assim também me assustei. O “SEGA 1991” foi trocado pelo “SEGA 666” e a água estava vermelha como sangue. A música familiar não tocou. Tocaram apenas sons 16-bits, adicionados ao “SEGA!” demoníaco. Ao invés do Sonic aparecer, dois personagens apareceram próximos ao logo – Tails e o Knuckles. O olhar deles parecia ameaçador. Os olhos de Tails estavam pretos e estavam sangrando... Seu pelo estava meio cinza meio preto e com uma expressão angustiante. Knuckles parecia ainda pior. Seu pelo vermelho estava escurecido, num tom acinzentado, seus dreadlocks estavam pingando de sangue e seus olhos eram escuros e sangrentos como os de Tails. Sua expressão era de tristeza.






Então, vi um outro personagem saindo do meio do logo. Era rosa, se parecia com um ouriço. De início, ela estava sorrindo, porém ela franziu a testa para o que a rodeava. Parecia estar nervosa e confusa, como se não soubesse o que se passava. “Amy Rose?” eu pensei. “O que é tudo isso?” Curiosamente esta mensagem apareceu e pude pressionar enter. Um curto, porém forte, ruído de estática tocou e a tela desapareceu. Eu desejei não ter apertado. “Kyle não quer brincar comigo” após esta, outra mensagem apareceu. “Que vergonha... mas eu posso brincar com você...” “...certo?”






O “SEGA!!” demoníaco tocou novamente e, num piscar de olhos, uma imagem piscou. Ela desapareceu tão rápido que não pude ver com clareza o que era, entretanto posso afirmar que vi um Sonic preto e um vermelho, com olhos vermelhos e pretos, respectivamente. Eu quase senti eles me perfurarem e nesse momento dei um salto. Ele não começou na Green Hill Zone Act 1, embora, desejei que o tivesse. Em vez disso, o título era “Ato 1 imperfeito”. O jogo começou. O chão parecia normal como o da Green Hill Zone, entretanto este estava escuro. Amy estava próxima ao Sonic como no jogo original. Surpreendentemente o sprite era muito bem feito. Não era sua versão clássica, mas sim sua atual. Parecia ser a oficial, mesmo assim. Do outro lado, próximo ao Sonic, estava um grande anel cinza. O Sonic estava sorrindo. A animação de Amy estava com uma expressão amorosa e com alguns corações saindo de sua cabeça. Acho que ela deveria ir até o Sonic, porém este correu até o anel e pulo dentro dele. Amy o seguiu.






Fui teletransportado para um dos estágios onde pode-se pegar a Chaos Emerald. O fundo era rosa com corações. Parecia ser fofo, mas eu estava distraído por haver somente 4 esferas brancas e vermelhas para pular em cima e tentei equilibrar a Amy sobre uma delas. Porém os controles escorregaram e ela caiu. Cai em uma parede de esferas GOAL. Assim como imaginava, fui teletransportado de volta e um grito tocou com a imagem desse... Sonic demoníaco. A tela teve um ataque e ouvi mais gritos. Gritos nos quais pude ouvir Amy rose. Continuei ouvindo “Não! Não” e choros de agonia, que pararam abruptamente com estáticas por um curto momento, até a tela cortar para o preto.






Pouco depois, a tela de título apareceu. Knuckles e Tails haviam desaparecido, em vez disso, Amy apareceu. Ela estava com seu habitual sorriso fofo, porém seu corpo possuía buracos. Nada de buracos sangrando ou buracos de bala. Apenas... buracos que perfuravam todo o seu corpo. Suas cores desapareceram para um branco e preto. Até mesmo seus olhos pareciam estranhamente desfigurados. Isto me assustou muito e meu corpo começou a tremer. Belisquei-me mais e mais quando vi o novo personagem aparecer. Vi aparecer a Cream, que tinha uma terrível expressão e se encolheu contra o logo para se reconfortar... Pobre Cream. Tentei fechar o jogo, porem foi em vão. Mesmo sendo fechado, o jogo abriu novamente e a tela sumiu.






“KINDANFAIR Act1” O estágio estava branco e a música de fundo parecia estar se afogando, uma versão lenta da música da Green Hill Zone. Isto quase me fez engasgar, porém algo me forçou a jogar. O estágio iniciou com o Sprite da Cream, assim como o de Amy, como nos jogos originais. O mundo do jogo era infantil. Parecia ser daquele estilo fofinho de jogos. Em frente a Cream estava uma TV de tubo que dava maior velocidade. Fiz Cream quebrar esta TV para que pudesse correr mais rápido. Fiz então que ela corresse o mais rápido possível, porém o mapa não mudou. Quanto mais avançava, mais caixas de velocidade apareciam. Indo mais e mais rápido, quebrando mais e mais caixas. Mais... e mais... e mais... Ouvi então a música totalmente fora de sincronia, o que me assustou. Subitamente Cream bateu numa parede de espinhos. Ouvi um sonoro “SPLAT”. Nunca havia ouvido um som dessa qualidade num jogo de 16-bit. A pobre Cream foi rasgada em pedaços. Sangue foi jorrado dos espinhos e o sangrento coelho, assim como o fundo, começaram a derreter na minha frente. A imagem piscou e num piscar de olhos a tela de título reapareceu. Assim como imaginei, quando retornei a esta tela, Cream estiva junto de Amy. Ela parecia assustada, porém seus olhos estavam... Como eu diria isso? ... Pendurados e sangrando junto de uma gosma preta. Suas orelhas, que estavam sobre a face, agora estavam atrás de sua cabeça. Sua cor amarelada foi trocada para um marrom e o laranja para um muito escuro roxo com vermelho. Sua roupa estava cinza.






Hora do terceiro personagem... e Deus, quase chorei quando vi Sally Acorn saindo do maldito logo, mostrando seu inocente sorriso e acenando para mim, como se não imaginasse a tortura que aconteceria a ela. O jogo é, ao mesmo tempo, terrível e fascinante, entretanto quis pará-lo, porém minha mão não cooperou. Até mesmo comecei a balançar. Quis apertar o botão de desligar, terminando logo essa tortura, porém minha mão, como já disse, não se moveu. Apertei start e a tela sumiu.






!_____Act 9”, Disse. Uma triste melodia tocou ao fundo como a silhueta do chão – e a silhueta de Sally apareceu em frente ao fundo que consistia no grupo inteiro. Amy, Cream, Knuckles, Tails e Robotinik apareceram, todos em suas formas torturadas com tristes expressões. Também apareceu Sonic, porém de um modo quase irreconhecível. Ele tinha um sorriso largo no rosto com os dentes bem afiados. Ele tinha olhos negros com pupilas vermelhas, que estavam sangrando. Ele parecia que iria chegar a frente da silhueta dele mesmo. Tentei mover Sally, tira-la dali, porém cada parede não se movia. Parei no meio e, para meu horror, o estágio começou a fechar e o escuro começou a se aproximar de Sally. Tentei novamente movimentá-la, porém as paredes a impediam. Movimentei Sally de volta para o meio das paredes que se fechavam e volta dela. Ela se abaixou e desapareceu no escuro.






SPLAT!!






A mensagem em vermelho apareceu novamente, pingando, como se estivesse ensanguentada. “Sonic, meu amor...”






Subitamente, uma cena familiar apareceu. Reconheci imediatamente. Sonic SatAM estava tocando de onde o CD foi retirado. Ele tinha uma sombra vermelha e o Sonic tinha estes...Negros, sangrentos e demoníacos olhos. Sally olhou com medo, para mim. Seus olhos não estavam mais lá. Parecia que foram retirados e a caveira de Sally estava próxima. Sangue estava caindo de sua face. Não parecia ser photoshop. Isto parecia real. Sonic tirou Sally do estágio usando algo como um tentáculo... Algo explodiu de suas bocas e de seus fechados narizes. Nunca pude ver algo da garganta de Sally. Algo nojento como isso eu nunca havia visto. Por um momento, desejei que aquilo acontecesse a mim também. Pude ver os corruptos Tails e Knuckles no fundo. Sonic os pegou também. “Então?” “Nada mal.” Sally apenas respondeu. Engasguei e olhei para longe da tela. Fora desta vi algo na minha cama, NA MINHA CAMA! Estava o boneco de Sally que vi no E-bay... SEM SEUS OLHOS!

FONTE:Doce Psicose

A dama de vermelho


Um jovem casal que estava muito feliz por estar podendo realizar todos os seus sonhos. Já moravam juntos há pouco tempo, tinham um filho de seis meses, e tinham acabado de se mudar para um apartamento que almejavam. Uma tarde de final de semana, o casal depois de brincar com o bebê, acabou adormecendo. O bebê acordou e saiu engatinhando pela casa. Foi engatinhando até  a sacada do apartamento, passou pelos buracos da grade de proteção e caiu do quarto andar. O casal foi acordado pelos vizinhos e ficou, obviamente, transtornado com o fato.

Eles acabaram indo embora dali, pois não conseguiam mais viver em paz maquele apartamento. No dia em que a mudança foi toda retirada, a pobre mãe, que havia perdido seu filho de forma tao cruel, estava sozinha. Já era noite, quando no alto de seu desepero ela falou que faria qualquer coisa para ter seu filho de volta. Ela acabou dormindo no chão da sala vazia, mas foi acordada por uma voz que falava com ela.



Assustada ela se levantou do chão e viu uma mulher vestida de vermelho. A mulher falou que poderia trazer o bebê de volta, em troca de um favor. A mãe teria que matar um criança da mesma idade do seu filho e oferece-la para a mulher de vermelho. No desespero de mãe, ela acabou fazendo isso e tendo o seu bebê de volta. A mulher de vermelho devolveu o bebê vivo para os braços da mãe. O único inconveniente e que o bebê foi devolvido no mesmo estado em que se encontrava depois de todo o tempo enterrado. O bebe se transforma em algo sobrenatural, era uma massa deformada em carne viva.

A Dama de Vermelho possui várias lendas, essa é apenas uma delas. Em outra conta que ela é uma mulher muito bonita que seduz festeiros na quarta-feira de cinzas. Um também bastante comum diz que a Dama de Vermelho costuma aparecer nesses postos de estradas. Ela seduz os caminhoneiros e eles e seus caminhões somem do mapa. Dizem que a Dama de Vermelho é na verdade Lilith e pode ser invocada em determinados locais. Aquele que a invoca ganha o direito a uma desejo em troca de um favor, embora esses desejos nunca saem como a pessoa espera. Como aconteceu com a mulher que perdeu o filho, ela teve o filho de volta mas não era bem do jeito que ela imaginava.


FONTE:Medo Sensitivo

sábado, 27 de outubro de 2012

Ligação Macabra



Janaina estava passando os números de telefone dos seus amigos da agenda velha para uma nova quando viu o número de Patrícia, uma amiga falecida alguns meses em um acidente de carro quando voltava de uma festa com seu namorado Pedro que até hoje estava em coma. O acidente foi causado por um motorista bêbado em alta velocidade e Patrícia morreu no local.

Janaina sentiu um frio da espinha e uma tristeza repentina, pensou em ligar para o número e talvez escutar a voz de sua amiga em uma gravação se o telefone ainda estivesse ativado. Hesitou por um instante, pois não sabia qual seria sua reação ao escutar a voz da amiga, mas pegou o telefone discou o número. Escutou o telefone chamando duas vezes e fez menção de desligar, pois se sentia boba fazendo aquilo, porém alguém atendeu.

“Alo.”
“Oi Janaina.” – respondeu a pessoa do outro lado da linha.
“Quem esta falando?”
“Quem poderia ser? É a Patrícia.”
“É impossível.”
“Como assim? Você ligou para o meu número, quem você esperava que atendesse?”

Aterrorizada e sem saber o que fazer Janaina continuou a conversa, que foi curta, pois ela estava com muito medo. Nos próximos dois meses ela continuou ligando para o número que sempre era atendido pela amiga já morta, conversava rapidamente e desligava. Pedro havia saído do coma, porém ainda se encontrava no hospital se recuperando das fraturas.

Um dia Janaina decidiu que iria ligar e perguntar sobre o acidente e se ela se lembrava de algo. Ela ligou e as duas conversaram por período curto e Patrícia começou a fazer perguntas sobre seu namorado.

“Janaina, você tem alguma noticia do Pedro? Por que ele não me liga? Ele me prometeu estar do meu lado não importa o que acontecesse. Ele desapareceu e não me liga, tenho me sentindo tão sozinha.” – perguntou Patrícia com voz de choro.

Janaina estava paralisada, não sabia o que dizer ou qual seria a melhor resposta e falou a primeira coisa que lhe veio à mente.

“Porque… porque você morreu no acidente de carro.” – respondeu ela com calafrios.

A última coisa que ela escutou foi o grito de terror de sua amiga e o sinal de ocupado logo em seguida. Rapidamente ela re-discou o número de Patrícia, porém dessa vez a voz do outro lado da linha disse:

“Este número é inexistente.”

Parque de diversões de Veracruz



Esse parque de diversões possivelmente assombrado fica na cidade de Veracruz, no México. Segundo a lenda local, o parque foi construído em cima de um antigo cemitério, e dizem que este é assombrado pelos espíritos dos mortos que ali descansavam.

Uma pessoa enviou um video ao programa "Extranormal", do México, no qual filmava uma das estátua da Branca de Neve que está no local piscando os olhos. A equipe de reportagem foi visitar o parque em busca de provas de que ele realmente seria assombrado, e o que encontraram é surpreendente.

Eles são acompanhados por uma médium que lhes explica o que está sentindo naquele local, e no final do vídeo algo surpreende a todos: um gato muda seu comportamento diante da estátua de Branca de Neve.

Assista abaixo a reportagem:



Chega o teste


 A muito se foram os dias de luta com mapas para se encontrar alguma placa ou alguma estrada perdida, e ficar engolindo seu próprio orgulho para não pedir informação. Hoje em dia, com a tecnologia moderna, você pode se confiar no seu GPS para guiá-lo onde quer chegar.

Confia nas direções que ele te dá para atravessar território desconhecido, chegar ao seu destino final e voltar para casa seguramente. Te diz para ir para a esquerda, você vai, para direita, você vai. Manda você sair da auto estrada, você sai. A ameaça de pegar o caminho errado e prolongar sua viagem previne você de desafiar o dispositivo, independente do que sua intuição lhe diz.


 Mas você o questiona as vezes.

Como por exemplo, agora. Seu destino é irrelevante, tal como quem você vai encontrar lá ou porque está indo lá. O que importa é que, sem GPS, você não faria idéia de onde está. Está dirigindo a algumas horas agora, mas só cobriu uma fração da distância total.
O sol começa a descer, e você observa a paisagem passar sem perceber muito o que é. Você não sabe muito sobre o lugar para onde está indo, mas certamente não é nenhum subúrbio. A população aos arredores parece diminuir mais e mais conforme você avança. Vire a direita. Dirija direto por dois quilômetros. Vire a direita. Sua desatenção vira desespero quando a cidade quase rural em que você se encontrava de repente se tornou uma densa floresta.

Noite caiu. Você sabe que não chegará até seu destino até as primeiras horas da manhã, mas isso não lhe perturba. Você esperava uma auto estrada sem fim, com postes e luzes por quilômetros. Totalmente o oposto disso. Até a gentil luz do luar que causava um brilho fraco nas cidades que você atravessara, agora havia sido totalmente censurada pelas folhas da densa mata acima de você.
A escuridão está tingindo níveis perigosos e até ameaçadores, conforme você avança no caminho dessa estrada sem iluminação ou sinalização. As janelas estão fechadas e o calor está terrível. Mas algum medo fraco impede seus braços de abrirem as janelas, e até a confortável ritmia das canções pop do rádio despertam algo assustador que bate no fundo do seu estômago.
Apenas siga reto por 6 quilômetros, seu GPS diz. Então estará entrando em uma auto estrada para o leste. Então tudo estaria bem. Certo?

A julgar pelos seus punhos brancos e gelados de medo em cima do freio de mão, você não está muito convencido disso. Está considerando voltar. Fortemente considerando voltar. Mas isso requereria parar, e parar significaria ficar a mercê dos milhares de olhos que você sente virem dos arbustos lhe penetrando como adagas. Suas luzes do para-choque cortam a escuridão encobrindo a estrada a frente, mas deixa todo o resto envolto em uma escuridão impenetrável. Até os o farol alto ligado, a visibilidade não melhora muito. Com 2 quilômetros faltando, você enfia seu carro em cada e qualquer buraco que se pareça com um retorno. Sua necessidade de sair dali parece ser muito maior que seu medo de bater.

Então seu GPS morre.

 A escuridão repentina é desnorteante. Seus olhos voam ao aparelho, esperando que o sinal volte, ou que ele se ligue sozinho de novo (quem teria desligado?) ou que peça para ser plugado de novo (quem teria desplugado?) ou -

Você joga seus olhos do GPS para capturar a visão de um cabelo loiro e uma expressão meio de menino à sua frente, estasiado de surpresa, olhos azuis claros. Só um segundo. Então seu assento, seu carro, seu mundo, é sacudido por uma batida surda. Pisa no freio em resposta automática, os pneus cantam para parar.


É aqui que fica perigoso.



É aqui que você tem uma escolha.

 Por um lado, você poderia decidir não fazer o que todo o filme de terror lhe ensinou esse tempo todo, engolir seus medos na escuridão em qual você se encontra perdido, ignorar a voz na sua cabeça que diz para você ir embora dali o mais rápido possível e abrir a porta do seu carro. Pelo outro lado, você poderia aceitar a opção oferecida nesse momento crucial. Poderia ouvir a voz na sua cabeça, colocar o medo de estar arriscando sua vida acima de tudo, se lembrar de todas as vezes que você gritou com a televisão falando para ficar dentro do maldito carro e se conter, ficando lá dentro.

Você junta toda sua coragem e faz a primeira opção.

 Ao pisar para fora do seu carro, você é agraciado com uma calma sem explicação. Cada passo para longe do seu banco é um nó de medo no seu estômago sendo desatado. Quando finalmente olha para trás do seu carro, a visão de uma calma noite o tranquiliza e você se sente até confortável ali, naquela noite de meio de outono.

Quando você se depara com a estrada vazia na sua frente, você ri para si mesmo. Deve ter sido um buraco na estrada, e sua mente, já paranóica, conjurou um menino imaginário ali para justificara aquilo. Afinal, o que um menino estaria fazendo naquela profundidade da floresta, sozinho, naquela hora?
Você se surpreende como foi ingênuo em imaginar essas coisas, e suspira em alívio final ao seu GPS voltar a funcionar e mostrar a direção. Volta ao seu lugar e agora a escuridão da estrada é até confortável, e não ameaçadora como antes. Agora só haviam os sons da floresta noturna, da vida dos animais.

Encontra seu caminho para fora da floresta e para a auto estrada sem problemas. Você se move por um lugar não conhecido, mas cobre a distância muito mais rápido do que você esperava. Você chega no seu destino antes de do que qualquer um, incluindo você mesmo, achasse possível.


Quando tenta voltar para casa, seu GPS mostra um caminho totalmente diferente, que leva mais horas, mas que segue insistindo que é mais rápido. Mesmo consultando um mapa, você não entende como chegou lá tão rápido.
O evento foi um tanto misterioso, mas não valia a pena gastar as energias pensando nele.






Mas e se você fizer a segunda opção?





Você se prepara para descobrir isso quando, ao invés de sair do carro, você corre para longe da cena dentro do seu carro com seu peito em ritmo desenfreado porque, pelo amor de Deus, o que acabou de acontecer?
 Quando você olha para seu retrovisor e vê um par de claros olhos azuis olhando para você, começa a perceber que talvez tenha cometido um erro terrível. Ou simplesmente esse foi realmente o certo, ir embora sem pensar duas vezes porque não quer pensar muito no que foi aquilo. Sua respiração começa a ficar entrecortada e você começa a hiper-ventilar. O rádio fica mudo, de uma canção de amor confortável para o ensurdecedor silêncio. Lágrimas brincam na ponta dos seus olhos quando seu GPS volta a funcionar. Você suspira em alívio, agradecendo toda e qualquer divindade que você pode se lembrar - A meu Deus.
"Vire-se a esquerda para o seu destino em um quilômetro e meio."
A fina e falha voz do seu GPS acaba com suas esperanças de que isso tudo havia terminado. Você agarra o aparelho esperando ler algo para confirmar que ouviu errado, mas, bem, não. Claramente escrito na tela o que foi ouvido. Seu estômago desaba em náuseas de medo.

Você quer fazer o retorno, você realmente quer. Mas ai você teria de passar por cima de "seja lá o que fosse" de novo. Você busca nas muralhas de árvore por uma abertura grande o suficiente para o seu carro, mas é tudo muito denso. Mesmo que você avançasse mais para a beirada da floresta, ela continuaria muito densa. Sua única opção é seguir reto, e você odeia isso.

"Vire-se para a esquerda para o seu destino em um quilômetro."

Lágrimas correm pelo seu rosto quando você escuta seu rádio voltar a vida. Agora ele transmite milhares de vozes, mas a mais audível é a de um menino que chora. Mas ele ri também. É meio falha, entre-cortada e gaguejante, mas está lá, firme, de algum jeito. E se intensifica e se afirma conforme você avança.

"Vire-se para a esquerda para o seu destino em meio quilômetro."

Você começa a vê-lo. Toda a vez que seus olhos escorregam da estrada pára os arbustos ou para as árvores, lá está ele, olhando diretamente para você com os olhos azuis claros de dardo. O menino que você atingiu.

A primeira vez que você viu ele, ele só olhou direto em seus olhos, normal, sem expressão. Você parou de respirar, prendeu a respiração, e se esqueceu de como tomar ela de volta. Cada vez que você o via, ele estava a um passo mais próximo da estrada. Seu rosto se contorcendo em um levíssimo sorriso maníaco. Você sente bile subir pela sua garganta, forçando seus pulmões soltarem o ar, engasgando e tossindo você exala o ar. A risada nos auto-falantes do seu carro está te deixando surdo. Ele está na pista agora. Está lá, parado. Chegando mais ao meio a cada segundo. Você ainda não precisa virar para evitá-lo ainda, mas sabe que isso não vai levar tempo a acontecer.

"Vire-se para a esquerda para chegar ao seu destino."

Suas lanternas se apagam. Você quase se sente aliviado. Não precisa mais ver os olhos dele. Mais uma vez, em puro reflexo, você pisa nos freios, só para perceber que não estão funcionando. Quando o medidor de velocidade se comprime ao ponto máximo, você começa a rir. É o fim, certo? Levou um bocado para chegar até ali.

Mas você se lembra que não quer morrer. Cara soluço vem com lágrimas e agonia. Conforme a fraca luz de dentro do seu carro ilumina muito pouco o caminho à sua frente, você vê uma árvore em seu caminho, que, em um rápido momento, você transforma seu medo em audácia. Vira seu volante para a esquerda com todo o vigor deixando ele em um ângulo diagonal. O impacto é inevitável, mas quando você ouve a terrível batida, seu reflexo te joga para o banco do passageiro, salvando sua cabeça, mas rasgando seu abdômen.

Seu mundo se torna dor a agonia conforme o metal se retorcia. O cinto de segurança está queimando seu peito e a sacudida da batida deixa sua cabeça girando. Um gosto metálico começa a encher sua boca e tudo dói. Mas quando seu carro para de vez, você está vivo ainda. Você venceu. Está vivo. Ri. Ri, ri e ri mais até seus pulmões doerem (o que, no momento, é de se esperar).

Se esforça para voltar a respirar, mas ele agarra sua garganta. Seu coração para. Pânico cresce nas suas entranhas. Você escuta a risada no rádio. O suspiro parou, agora o menino está mais quieto do que nunca, mas ainda assim, ali.

Você se torna uma massa gélida de desespero quando percebe que o som não vem do rádio.

Ele está ali, com você, no carro agora. Seus olhos voam para o retrovisor e você mergulha em seus fundos olhos azuis. Perfuram você. Só se pode ver dor e loucura neles. Apesar do sorriso contornando suas feições, suas bochechas estão cheias de lágrimas.

Você sente seus dedos ossudos em seu rosto. Quando eles chegam a seus olhos e aperta eles, afundando-os, seu corpo se compadece de sua situação e finalmente um desmaio lhe acomete antes de sentir a dor.



Demoraram seis horas para encontrarem seu corpo. Estará exatamente onde você o deixou, rasgado entre as ferragens do seu carro, descoberto nas primeiras horas da manhã por um caçador. A estrada em que você foi encontrado era a centenas de quilômetros de distância de qualquer lugar onde você tivesse qualquer coisa para fazer.

Seus ferimentos são tão curiosos quanto o porque de você estar ali. Algumas são costelas quebradas, algumas hemorragias internas sub-sequenciadas, e hemorragia cerebral. Seus olhos, entretanto, não estão no lugar. Inexplicavelmente arrancados da sua cabeça, não são encontrados em lugar nenhum. Sob inspeção, nenhum de seus ferimentos causaria sua morte, apesar de graves. Seu coração simplesmente parou de bater.

Sua morte é um mistério para a polícia. Tratam como um possível homicídio, mas eventualmente o jogam na gaveta de arquivo morto. No registro foi dado nota de algo estranho. Do momento em que você foi encontrado até o chefe da investigação gritar mandando alguém desligar a maldita coisa, seu GPS estava ligado, repetindo a mesma frase de novo e de novo.

"Você chegou ao seu destino."


FONTE:Creepypasta Brasil